Cerveja que ficou espalhada pela pista após o acidente
Três homens foram presos nesta quinta-feira (23) suspeitos de saquear uma carga de cerveja após um acidente na BR-153, em Morrinhos, região sul de Goiás. A colisão entre a carreta que levava a bebida e um ônibus interestadual deixou um casal de idosos mortos e 28 pessoas feridas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trio estava em uma caminhonete S10 que foi abordado quando passava pela rodovia. Os suspeitos têm 42, 44 e 48 anos. Após o veículo ser parado, a revista localizou 33 caixas da cerveja no compartimento de carga do veículo (veja vídeo acima). Quando questionados sobre a procedência do carregamento, eles se contradisseram e não souberam explicar a origem. "Os policiais abordaram o veículo no posto da PRF cerca de 5 km do local do acidente. Os agentes notaram que a cerveja era da mesma marca daquela transportada pela carreta. Diante das evidências, eles acabaram confessando", disse ao portal de noticias G1. Além disso, o motorista da carreta foi ouvido pelos policiais e confirmou ter visto homens em um veículo com características semelhantes aos detidos furtando os produtos. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Morrinhos. Fonte: G1
23/03/2017 | 14:04h - Atualizado em 23/03/2017 | 14:12h
Ônibus colidiu na traseira de uma carreta carregada de cerveja. (Foto: PRF)
Os aposentados José Avelino Silveira, de 84 anos, e Maria Pires Silveira, de 64, morreram após um ônibus interestadual bater na traseira de uma carreta nesta quinta-feira (23) na BR-153, em Morrinhos, na região sul de Goiás. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) 28 pessoas ficaram feridas e foram levados para um hospital da cidade, o caso mais grave foi encaminhado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), O acidente aconteceu por volta das 6h no km 603 da rodovia, entre Morrinhos e Pontalina. Conforme a corporação informou, o ônibus da empresa Real Maia levava 32 pessoas de São Paulo para a Goiânia quando bateu na traseira de uma carreta que carregava latas de cerveja. Como a frente do ônibus ficou completamente destruída, as vítimas foram retiradas pelos bombeiros pelas janelas do veículo.Elas foram socorridas pela corporação, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ambulâncias da Triunfo Concebra, concessionária que administra a rodovia. A assessoria de imprensa do Hugo informou ao portal de noticias G1 que o paciente encaminhado ao hospital está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos. O diretor da empresa responsável pelo ônibus, Ismael Maia, disse por telefone ao G1 que está prestando socorro a todos os feridos. Ele afirmou que, logo após o acidente, um ônibus da empresa foi até o local para ajudar no transporte dos feridos leves e que a Real Maia está acompanhando de perto os casos mais graves. Segundo o diretor, o casal de idosos viajavam por meio do programa de gratuidade da empresa e tinham embarcado em Ribeirão Preto. “Nós lamentamos muito o acidente e vamos dar todo o apoio que for preciso para todos os feridos e também à família dos idosos. O ônibus é relativamente novo, é segurado e a linha é autorizada pela Agência Nacional Transportes Terrestres [ANTT]. Os motoristas não tiveram ferimentos graves e devem contribuir pra gente identificar o causou esta tragédia”, afirmou. De acordo com a PRF, ainda não é possível informar a causa do acidente. O trânsito da via ficou interditado até as 8h40, mas o veículo já foi retirado e o tráfego normalizado, conforme a corporação. Atendimento De acordo com a Real Maia, além do passageiro que foi transferido para Goiânia, outros dois pacientes tiveram fraturas de maior gravidade. Segundo informou o diretor, uma criança de Araguaína (TO) fraturou o pé e deve ser levada em um carro da empresa até a cidade, onde passará por cirurgia. Outra passageira, de Uberaba, fraturou a tíbia e será encaminhada de ambulância até a cidade mineira para ser submetida ao atendimento médico especializado próximo de casa. Os outros 25 ocupantes tiveram ferimentos leves e estão sendo atendidos no Hospital Municipal de Morrinhos. "As equipes médicas, junto com as famílias, decidiram por levar cada um dos pacientes até as cidades onde residem para facilitar os procedimentos e tratamentos. Nós vamos continuar dando assistência e acompanhando cada um dos casos", afirmou Maia.
Corpo de Bombeiros fizeram o resgate e socorro as vítimas. (Foto: Corpo de Bombeiros)
Ônibus ficou parcialmente destruído com a colisão. (Foto: PRF)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta quarta-feira (8) dois vídeos que devem corroborar a versão do motorista acusado por um indígena xavante de tê-lo abandonado durante uma viagem interestadual por preconceito. As imagens, gravadas por um passageiro, mostram o índio Sancler Towara Tsorote discutindo com pelo menos uma pessoa dentro do ônibus, trocando ameaças e pedindo para sair do veículo.
No primeiro vídeo, de 51 segundos, Sancler aparece indicando aonde quer ser deixado. “Aí, motorista, quero descer aí”, diz, complementando que faria o resto do trajeto a pé. Em seguida, ele diz a um dos passageiros: “Eu vou te achar em Goiânia. Sabendo que tu vai estar em Goiânia, uma hora eu te bato de frente [SIC].
A pessoa com quem ele aparentemente teve uma discussão retruca: “Nós se vê por lá [SIC]”, ao que Sancler responde: “Lá é minha área, rapaz”, pouco antes de descer do ônibus. Quem registra as cenas anuncia: “Só lembrando, galera, que ele pediu para descer por livre e espontânea vontade, tá bom?”
O outro vídeo, de cerca de 10 segundos, mostra o xavante caminhando enquanto o ônibus passa por ele. Ele arremessa um objeto contra o veículo antes de a gravação ser encerrada.
Depoimento
As imagens condizem com as declarações do motorista do ônibus que prestou depoimento na noite desta terça (7) à PRF e afirmou que o indígena teria discutido com passageiros e saído por vontade própria. Ele foi acusado por Sancler de tê-lo abandonado afirmando que “lugar de índio é na aldeia”.
Na terça-feira (7), Sancler procurou o posto da PRF na BR-153, em Morrinhos, relatando que havia sido expulso pelo motorista depois de ter embarcado em Belo Horizonte (MG) com destino a Goiânia, de onde seguiria para Barra dos Garças (MT), onde mora. Segundo informou à polícia, sem nenhum motivo aparente, o condutor teria parado o veículo na beira da rodovia, pedido para olhar a passagem dele e afirmado que o bilhete era falso, bem como sua carteira de passe livre, emitida pelo Ministério dos Transportes.
O indígena contou ainda que, depois de ser acusado de usar a documentação falsa, desceu do ônibus com sua bagagem e seguiu a pé até o posto da PRF onde pediu ajuda. Segundo seu relato, o motorista exigiu que ele descesse do ônibus dizendo que “lugar de índio é na aldeia”.
A versão foi contestada pelo próprio motorista em esclarecimento prestado à PRF na noite desta terça. Ele alegou que por volta das 6h30, após uma parada em Goiatuba, todos os passageiros haviam embarcado quando o indígena o procurou para informar que gostaria de descer do ônibus. O motorista, então, teria solicitado a presença de algumas testemunhas, para que se resguardasse, entretanto, o índio desistiu do pedido, quando ingressou no ônibus e seguiram viagem para Goiânia.
Segundo a PRF, o motorista informou que após percorrer aproximadamente 5 quilômetros o indígena começou a se debater e a incomodar diversos passageiros e que, ao aproximar-se de Morrinhos, começou a implorar para descer. O motorista teria pedido para que aguardasse, pois o deixaria no posto da PRF. Entretanto, como o indígena estava em uma forte discussão com outro passageiro, ele optou por parar o ônibus no trevo de acesso a Morrinhos, quando Sancler desceu, pegou um objeto o lançou no ônibus, sem causar danos, conforme registrado no vídeo.
De acordo com a PRF, as imagens por si só não permitem a conclusão de que o indígena cometeu uma falsa notificação de crime. “Não sabemos o que ocorreu dentro do ônibus e o que levou o indígena a agir assim. Além disso, conforme dito, o ideal não é abandonar passageiros na rodovia, independente de ser indígena ou não. A Polícia Civil irá apurar”, afirmou o assessor da corporação, inspetor Fabrício Rosa.
A investigação do caso está a cargo da PC de Morrinhos.
Um indígena da tribo Xavante foi abandonado próximo ao km 619 da BR-153, no trevo de acesso a Morrinhos, no sul do estado, na manhã desta terça-feira (7). Ele caminhou cerca de nove quilômetros até o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para pedir ajuda alegando que foi expulso pelo motorista do ônibus em que ele viajava. O índio, de 28 anos, embarcou em Belo Horizonte com destino a Goiânia, de onde, então, seguiria para Barra do Garças (MT), onde mora.
Quando chegou ao posto da PRF, por volta das 9h30, o indígena disse aos policiais que havia sido vítima de discriminação por parte do motorista do ônibus. Segundo informou, sem nenhum motivo aparente, o condutor parou o veículo na beira da rodovia e pediu para olhar a passagem dele. Sem procurar muitos detalhes, de imediato afirmou que o bilhete era falso, bem como sua carteira de passe livre, emitida pelo Ministério dos Transportes.
O homem alega que trabalha em uma associação no estado de Mato Grosso, que defende direitos ambientais, e já viajou outras vezes utilizando o documento, que lhe dá direito à gratuidade nas passagens entre os estados brasileiros. Inclusive na sua ida à capital mineira, onde participou de um encontro com indígenas Pataxós, utilizou o seu passe livre.
Depois de ser acusado de usar a documentação falsa, ele desceu do ônibus com sua bagagem e seguiu a pé até o posto da Polícia Rodoviária Federal, onde pediu ajuda. O indígena afirmou aos agentes que o motorista exigiu que ele descesse do ônibus dizendo que “lugar de índio é na aldeia”.
No horário que os policiais tomaram conhecimento do fato, já não era possível abordar o ônibus em outra unidade da PRF, pois já teria chegado em seu destino final. O homem ainda conseguiu registrar o número do veículo, o que poderá auxiliar nos esclarecimentos dos fatos junto à empresa.
Ele será levado à delegacia civil de Morrinhos para prestar depoimento e registar o ocorrido antes de seguir viagem.
Policiais civis de Pontalina deflagraram na madrugada de hoje, 02/03/2016, operação contra o tráfico de drogas, a ação contou com o apoio de Polciais Civis das Delegacias de Morrinhos, Jôviania, Piracanjuba e do Gernarc de Imtumbiara para o cumprimento das prisões em Goiânia e Pontalina. De acordo com a Polícia Civil foram cumpridos cinco mandados de prisão e de busca e apreensão. A diligência foi denominada “Operação Playboy” vez que os presos são todos jovens de classe média, os quais também estavam associados para o tráfico de drogas. Foram presos na cidade de Pontalina GISELLY RODRIGUES MORAIS SILVA, 29 anos, JOÃO PAULO CORREIA FERNANDES, 24 anos. RHUAN ISECKE SANTOS, 19 anos, JONATHAN SOUZA SILVA, vulgo BEIÇO, 23 anos, e CAIO AUGUSTO RODRIGUES SEGGER, 27 anos, foram presos em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil eles seriam os principais responsáveis pela venda e difusão de cocaína em Pontalina, tendo sido realizadas três apreensões de drogas de responsabilidade dessa associação para o tráfico. Duas dessas apreensões foram realizadas em poder de um menor. BRUNO MAGALHAES LACERDA também compõe a associação e foi preso em flagrante no último dia 05/02/2016 quando realizava uma entrega de droga em Pontalina. Com o desenvolvimento da investigação a Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva dos suspeitos e pelos respectivos mandados de busca e apreensão, as quais foram decretadas pelo Poder Judiciário e cumpridas na data de hoje. A operação foi denominada assim por conta da condição social dos investigados, que são universitários e de classe média. Com relação a JONATHAN SOUZA SILVA, vulgo BEIÇO, ele é procurado pela Justiça Federal, vez que em fevereiro de 2015 fugiu de uma abordagem policial, pois estaria conduzindo um carro contendo armas de fogo oriundas do Paraguai. Foi cumprido um mandado de prisão preventiva por esse fato, vez que ele é investigado por tráfico internacional de armas. Os suspeitos serão indiciados por tráfico de drogas, pena de 05 a 15 anos de reclusão, associação para o tráfico, que prevê pena de 03 a 10 anos de prisão, e corrupção de menores, que prevê pena de reclusão de 01 a 04 anos de prisão. GISELLY foi recolhida na Cadeia Pública de Vicentinópolis e os demais na Agência Prisional de Pontalina. Fonte: Policia Civil