Claro, ninguém é perfeito e alguns erros de português seria até aceitável, pois em uma primeira leitura, poderíamos começar a entender. Mas erros grotescos vindo de quem nos representam já é inadmissível. Casos onde a primeira pessoa do plural deveria estar em um futuro, se encontra no passado. E piora um pouco mais quando “o índio baixa “ no excelentíssimo e o “mim” antecipa o verbo. Fico imaginando como redigem atas, projetos, petições, emendas de leis e todos os tipos de documentações necessárias que sejam de vossas responsabilidades.
Não vamos generalizar, claro que não. Muitos se por um lado são gabaritados em seus respectivos ofícios pré-políticos, outros por vim de campanhas com projetos e planilhas, certamente conseguem maior erudição na escrita e possuem o dom acadêmico. Porém, nem todos...
Ah, redes sociais! Lugares onde as nuances aparecem publicamente com maior frequência. “Posso escrever errado, falar errado mais eu faço!”, já bradava o velho político. Porém se esquecem que ali, vão trabalhar sim com a caneta, com as teclas e com a dialética. Não é somente sair distribuindo o “pãozinho” para os pobres... Os senhores trabalham com projetos, leis, documentações, com a segurança e educação da cidade. São formadores de opinião, influenciadores e na teoria, deveriam servir de exemplos.
Volto a dizer: Não são todos! Porém os que ainda mostram capacidades duvidosas, continuo a pergunta: Porque alguns políticos escrevem errado desse tanto? Talvez a resposta: Por que as teclas não gostam de políticos...
(Fred Maverick)
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